Eu era cego e agora vejo.

0 0
Read Time:3 Minute, 20 Second

No evangelho de Jesus escrito pelo apóstolo João em seu capítulo 9, nos é narrada uma belíssima história de um cego de nascença que foi curado por Jesus.

Assim como os amigos de Jó, os discípulos questionaram a Jesus sobre a razão, causa, motivo ou circunstância que fizeram com que aquele jovem nascesse cego. Seria fruto de algum pecado? Se sim, quem teria pecado? O próprio jovem ou seus pais? Neste ponto vemos que os discípulos tomados por seus próprios julgamentos e tradições não raciocinaram direito, pois se o jovem nasceu cego, como ele mesmo teria pecado e seria o agente causador da cegueira? Para encerrar a discussão, Jesus foi enfático e taxativamente expôs a verdade dizendo: “Nem ele pecou, nem seus pais; mas foi assim para que se manifestem nele as obras de Deus” (João 9:3).

Logo em seguida, Jesus manifesta outras verdades. A primeira diz respeito à sua missão onde Ele ratifica que convém que se faça as obras daquEle que o enviou. A segunda é que as obras do Pai precisam ser feitas enquanto é dia. Esse dia só pode ser iluminado pelo próprio Jesus que declara: “Enquanto estou no mundo, sou a luz do mundo” (João 9:5). A noite estava chegando, referindo-se sobre sua própria morte.

Em sequência e de forma incomum, Jesus cospe na terra, e com a saliva fez lodo e untou os olhos do cego e diz: “Vai, lava-te no tanque de Siloé (que significa enviado). O cego seguiu as instruções de Jesus, lavou-se e voltou vendo.

Aquele jovem que antes perambulava pelas ruas mendigando, agora estava andando normalmente e vendo. Já não era mais o mesmo.

Os que o conheciam ficaram atônitos, perguntando-se uns aos outros se era realmente aquele cego ou se era parecido com ele. O jovem que agora tinha a visão, responde enfaticamente: “Sou eu” (João 9:9).

Respondendo ao questionamento sobre como seus olhos foram abertos, ele respondeu-lhes: “O homem chamado Jesus fez lodo, e untou-me os olhos, e disse-me: Vai ao tanque de Siloé e lava-te. Então, fui, e lavei-me, e vi” (João 9:11).

A notícia logo se espalhou e levaram o jovem perante os fariseus, e este explicou como Jesus o curou. Era sábado e para os fariseus que se consideravam guardiões da Lei, não era lícito curar neste dia. Os pais do jovem confirmaram que ele era cego, mas que agora via.

Os fariseus acusaram a Jesus de ser pecador, porém o jovem respondeu: “uma coisa eu sei, e é que, havendo eu sido cego, agora vejo” (João 9:25). É neste ponto que gostaria de parar um pouco e refletir. Nós éramos cegos, andávamos por este mundo sem ver a glória de Deus. Estávamos caminhando sem direção, fora dos caminhos de Cristo, de passos largos para o inferno. Todos éramos cegos, sem Deus, sem paz e sem salvação.

Um dia porém a luz de Cristo brilhou em nossa vida. Fomos convencidos pelo Espírito Santo do pecado, da justiça e do juízo. Caíram as escamas que cobriam nossos olhos. A luz brilhou. A paz verdadeira chegou e nos tornamos filhos filhos de Deus.

A conversão verdadeira foi experimentada e a convicção da salvação em Cristo agora faz parte do viver diário.

Como aquele jovem, hoje podemos afirmar: “Eu era cego e agora vejo”.

O jovem que foi expulso da sinagoga, encontra Jesus que se revela como o Filho de Deus.

Reconhecendo a grande obra da salvação consumada na cruz por nosso Senhor Jesus Cristo, como aquele jovem, não temos outra opção a não ser adorá-lo. Adorá-lo pelo que Ele é. Ele é Jesus, o filho do Deus altíssimo. O verbo que se fez carne. O Salvador do mundo. O autor e consumador da nossa fé.

Escondamos na cruz de Cristo até o grande dia da sua volta. 

Você pode adorá-lo?

Que Deus o abençoe.

Francisco Silva.

Referências: Bíblia Almeida Revista e Corrigida de 1995

Happy
Happy
0 %
Sad
Sad
0 %
Excited
Excited
0 %
Sleepy
Sleepy
0 %
Angry
Angry
0 %
Surprise
Surprise
0 %

Average Rating

5 Star
0%
4 Star
0%
3 Star
0%
2 Star
0%
1 Star
0%

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *